sábado, 19 de fevereiro de 2011

Refeições

O pequeno-almoço acorda
A penumbra de cada noite
Pela hora do despertar
Onde todas as bocas se abrem
Num contínuo bocejar

O almoço traz a hora
Da refeição absoluta
Repleta de condimentos
Porventura o reforço
Em todos os alimentos

A merenda alinhava
A passagem de tantas tardes
Num gentil degustar
Acompanhada com líquido
Para não congestionar

Chega a ocasião do jantar
Lá quando a noite se põe
Com a sopa por companheira
Não se pode comer muito
Para não fazer asneira

E há quem a ceia tome
No final de cada dia
Uma bolacha e um chá
Com todo conforto
Sentado em seu sofá


António MR Martins

imagem da net

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