O pequeno-almoço acorda
A penumbra de cada noite
Pela hora do despertar
Onde todas as bocas se abrem
Num contínuo bocejar
O almoço traz a hora
Da refeição absoluta
Repleta de condimentos
Porventura o reforço
Em todos os alimentos
A merenda alinhava
A passagem de tantas tardes
Num gentil degustar
Acompanhada com líquido
Para não congestionar
Chega a ocasião do jantar
Lá quando a noite se põe
Com a sopa por companheira
Não se pode comer muito
Para não fazer asneira
E há quem a ceia tome
No final de cada dia
Uma bolacha e um chá
Com todo conforto
Sentado em seu sofá
António MR Martins
imagem da net
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