sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O destino do poema


Imagem da net, em: www.moblog.whmsoft.net


É nas noites que me calo
e as palavras se sonham,
no passar do intervalo
da espera que as acolham.

É nos dias que mais escrevo
registos então sonhados,
com ternura as descrevo
em versos bem perfumados.

É no inspirar que medeia
os sons imaginários,
pelo sonhar acordado.

E nos termos trago ideia,
para os destinatários
ter poema determinado.

 
António MR Martins, in “Margem do Ser” (a publicar)

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