Quebrámos o vidro do silêncio azul,
vencemos a ausência dura dos dias,
rompemos a ténue barreira do sonho
e voltámos às claras águas.
Flutuo
e entranho-me
no
limbo do teu corpolíquido
como as chuvas apetecidas
em noites quentes.
Leva-me
na jangada
dos
teus braços em arco,embala-me na madrugada
que não tem margem nem fim.
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