segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Vítor Cintra




24.

 
Sobejam medos
nas memórias do tempo.

Enredos de amores desperdiçados,
nas veredas dos desencontros,
povoam as margens do sonho.

Não há cânones no desgosto,
somente dor.
Não há dogmas no arrependimento,
somente perda.

Ainda que difusa,
a constância da tua imagem permanece.
Invariavelmente só.

 
Vítor Cintra, in “Nas brumas da magia”, página 36, edições Temas Originais, Coimbra 2011.

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