Imagem da net, em: www.campinasvirtual.com.br
cerram-se à noite
quando as gentes regressam
ao calor dos lares
nos seus interiores há sempre uma cadeira
às vezes
um soalho que serve de descanso
para uma noite que teima em tombar
nas camas da acalmia
e do sossego
às vezes
envolto de sobressaltos
abrem-se
pelo
amanhecerna frescura de cada novo dia
onde a esperança
volta a palpitar
nos peitos da continua espera
entreabrem-se
quando
a despedida surgepara lá de todas as memórias
e no esquecimento de tantas vidas
quando outras vidas
também acontecem
fecham-se
para sempre
quando
a ruína tudo encerrae as forças não alimentam as almas
provocando um desvanecer
que jamais terá novo regresso
até ao simples abater
Sem comentários:
Enviar um comentário