Piso caminhos,
levemente,
tentado não machucar
as pedras que dormem,
que sei que guardam
pergaminhos
das histórias
de quem sentem passar…
Ao passar, pedi
como quem passa
e não volta a passar,
que me contem
minha história
para poder sonhar…
ou então, poder voar,
saindo deste cubo
sem lados
que me estreita,
e me limita;
quero levar meu corpo
muito para além do mar
sem pedras nos caminhos
para pisar ….
onde vislumbro ninhos
de Luz branca, infinita!!!
O caminho respondeu:
“a tua história és tu,
tudo o que tens e
tudo o que se perdeu…!”
…“És tudo o que pensas
e o que dizes,
sem consentir que juízes
tolham tua vontade
de obter o que precises,
como calma,
esse vento em manhã alva,
esse céu azul/cinzento na saudade…;
Ou de sol abrasando,
em ti, calor …
Tua história és tu …
e tudo o que souberes
fazer crescer em ti,
com ternura, amizade
e muito amor!”
Elvira Almeida
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