41 - Teresa Brinco de Oliveira
espera.
não vás.
deixa-me
acordar-mepara que te diga que há palavras
que não têm a cor das flores
nem dos sóis.
há palavras que têm a cor da minha mão
do meu sorriso
do olhar que te espreita de soslaio
e que na cumplicidade nos une
com um laço cuja morte não desata.
antes
que seja tarde
e
que a noite ensombre as páginas do teu rostodeixa-me despertar
e espera que a palavra Amor
apareça sibilada no teu ouvido.
in livro
“O Riso Rasgado do Tempo”, página 31, edições Edita-Me, Porto, 2011.
Sem comentários:
Enviar um comentário