Rio Ceira, by Gonçalo Lobo Pinheiro.
Na redundância daquele açude
impera a sôfrega imprudência
entre as suas espumosas águas
As
cascatas ali se espelham
em
preâmbulos nostálgicose ânsias salivantes
num pleno contraste efémero
por onde caminham as tendências
O
leito inconsolável
alberga
a artimanha da correntenum percurso flamejante
Naquele
açude
se
ultima tanta filtragemonde os detritos se desconsolam
pelos conceitos da imensidão
A
água
essa
segue correndo
Até
que possa fazê-lo
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