46 - António Boavida Pinheiro
Olho
em redor, e que vejo eu?
Todos
querem ser o centro do mundo,sem dar aos outros um pouco do seu
amor e calor humano profundo.
Na
voragem do tempo que se deu,
com
orgulho para quererem tudo,sem darem conta que algo aconteceu.
…desespero com dedos de veludo!
Sem
que nos quedemos, estaremos sós,
mesmo
que tenhamos estatuto de avós,todos julgarão estar ultrapassado…
Como
tal nos esquecerão num canto,
sofrendo
de tudo, de tal…, de tanto,apesar de termos, saber consumado…
in livro
“ Poemas ao correr da pena…”, página 78, edições Temas Originais, Coimbra,
2010.
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