quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

De olhos bem abertos

 
Kok Mak (Tailândia), by Gonçalo Lobo Pinheiro.


Uma fresta salienta o vácuo da sentença premeditada. O aperto é mais ténue embora a intransigência tenha o seu limite assegurado. Determinadas atitudes continuam a ser reprovadas, sem o recurso a quaisquer explicações. Nesse âmbito os resultados prosseguem na sua inconsequência, verificando-se um autêntico menosprezo pela singela criação, apesar de ser considerada arte. Por entre a esfera da conservação existem opiniões contrárias, mas sem a força necessária para que se possam desactivar todos estes considerandos e se permita seguir uma nova linha de orientação. Estreitam as possibilidades de um acordo apelativo ao progresso não esquecendo a integridade e os valores que lhe são inerentes. Propositadamente, fazem-se circular boatos, repletos de conteúdos maquiavélicos, com o fim de ofuscar todas as válidas e coerentes ideias. Nada consegue interferir neste desalinhar contínuo e a paciência vai chegando ao seu limite. Talvez seja a hora de todos acordarem.

 
António MR Martins

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