Bastas-me
ó mulher singela
entre
as janelas da vidaonde ficas de sentinela
cobrindo-me na tua guarida
me
enleias de tanto afago
entre
a voz do silêncioe eu contigo me trago
como se fora Inocêncio
nos
damos no mesmo cantinho
oculto
na sinceridadecom que brindamos um vinho
um
abraço pela verdade
por
não se ficar mais sozinhoao rubro a felicidade
António MR Martins
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