Os sintomas
Afiguram-se os mesmos
Numa dorida convalescença
A mágoa retoma o prurido
Na inflamação do sentido
Com que a alma se afecta
Os sonhos
Desde já descabidos
Se evaporam como água exposta ao sol
Sente-se o aperto da fuga
E o evidente desintegrar
De um companheirismo em conflito
As evidências
São claras como a água
Que pura brota do epicentro do seu nascer
Só resta clarificar ideias
Despontar outros ideais
Que a vida não pára ao primeiro sinal vermelho
A existência quantifica-se
Nos habitantes que a possuem
O vil tratado ratifica-se
E as esperanças se diluem
O humano prontifica-se
E os estados (d'alma) evoluem
António MR Martins
imagem em: http://algoacerca.blogspot.com/2009/04/contradicoes-e-incoerencias.html (na net)
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