nada... absolutamente nada
existe para além de ti.
nem mesmo o silêncio das palavras
por dizer.
as janelas da alma fecharam-se
sem hesitar
às ânsias de incertezas permanentes.
Nas frestas das portas ainda abertas
à luz,
desenha-se o olhar da ausência.
nas arestas vivas do meu corpo
o teu doce odor colado a mim.
no fundo do sonho...
no fundo de cada sonho,
o aquático mar do teu beijo
num presságio de fúria de viver.
Alvaro Giesta
2 comentários:
António
És o amigo que, além de saber cultivar a amizade pura e desinteressada, semeias a semente de que nós, os poetas,fomos favorecidos à nascença, ainda que tão mal compreendidos, tantas vezes e enganados outras tantas.
Grande abraço
Alvaro Giesta
Força Alvaro.
Eu é que agradeço tuas palavras.
Abraço
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