quinta-feira, 12 de abril de 2012

a um amor-maior


nada... absolutamente nada
existe para além de ti.
nem mesmo o silêncio das palavras
por dizer.

as janelas da alma fecharam-se
sem hesitar
às ânsias de incertezas permanentes.

Nas frestas das portas ainda abertas
à luz,
desenha-se o olhar da ausência.
nas arestas vivas do meu corpo
o teu doce odor colado a mim.

no fundo do sonho...
no fundo de cada sonho,
o aquático mar do teu beijo
num presságio de fúria de viver.


Alvaro Giesta

2 comentários:

Alvaro Giesta disse...

António
És o amigo que, além de saber cultivar a amizade pura e desinteressada, semeias a semente de que nós, os poetas,fomos favorecidos à nascença, ainda que tão mal compreendidos, tantas vezes e enganados outras tantas.
Grande abraço
Alvaro Giesta

António MR Martins disse...

Força Alvaro.

Eu é que agradeço tuas palavras.

Abraço