Todos somos vida
Todos
somos escravos
E
senhores da vida,Porque todos somos fardos
E carregadores,
Onde a vida se vive,
Para se poder fazer vida;
Todos somos carga
E transporte,
Onde a vida viaja,
Para nos fazer viajar;
Todos somos (a) gente
E acção,
Onde a vida se dá,
Para se poder realizar;
Todos somos vida
E sem nós,
A vida seria diferente,
Pior, iria ser com certeza
Seria sempre vida menos viva,
Seria sempre menos vida, sem nós.
Miguel Almeida, in “SobreViver Ad Ritmo Poetae”, página
69, capítulo Viver (instantâneos), poema 4, edições Esfera do Caos, Março de
2013.
Sem comentários:
Enviar um comentário