sexta-feira, 3 de abril de 2015

Também o céu era azul






Pairavam as nuvens, arredondadas nas suas pontas, quais flocos de algodão esvoaçantes, na miragem de um surpreendido rebanho. Harmoniosamente algumas abelhas pululavam, em curtos voos, por meio de variados movimentos de puros insectos, protectores de todo o pólen colhido das graciosas flores, ali germinadas, que aquela bucólica tela emoldurava, em reflexos de plena e radiosa alegria, naquele específico espaço, envolvido por quatro barras de azul claro, saliente.

António MR Martins

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