Imagem da net, em: www.etcetaljornal.pt
propago a dor da palavra ferida,
aquela que esvoaçando perdida,
se destrói,
levada em farrapos,
pelos ventos de todos os destinos.
promovo
a ferida dorida da palavra,
daquela
que amargurada se fragilizae se despedaça,
sem a força da revitalização.
trago-vos
as sequelas da ferida incurável
da
palavra esquecida, adormecidae esquartejada,
aquela que se expõe sem trancas,
sem algemas ou ameias,
mas jamais é acarinhada e fortalecida,
a preceito.
divulgo
o anseio dos povos
pelo
“ressuscitar” da palavra, com a força que representa.
aquela
que passa de boca em boca,
perante
a estranha indiferença dos últimos habitantes do mundo.
sentem-se
os ventres
inundados
de dor, de mágoa e de inconformação,
neste vil destino acomodado.
propago,
então, a dor da última palavra ferida,
nos
tempos de todos os tempos:a palavra… LIBERDADE !!!
António MR Martins
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