trago um poema no bolso
Que me atormenta a tempo inteiro
Versos resmungados que só eu ouço
Que teimam em não arder no cinzeiro
De pedra em pedra soletro solidão
Num negro olhar desmaiado em itálicoAo sorriso ao lado peço-lhe perdão
Não sei dar mais que um riso metálico
Oh, semente que não brota da terra
Que se consome a sete pés da vidaMágoa que em mim tudo encerra
Nem uma lágrima no rosto colorida
Nem sei de mim nem quero saberUm dia talvez, me venha a apetecer!...
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