O Poema não sabe
O meu poema não sabe nada de mim
Sabe, dos regatos a serpentearSabe, do tempo que passa… enfim!
É feito do meu entender
Do meu pungente sofrer
Do meu recordar…
É ele o meu anseio
O tempo que passaO meu receio
A saudade que me abraça.
O meu poema, não sabe o que sinto
Se falo verdade ou mintoFeito da saudade que me persegue
Amacia o tempo, p’ra que me entregue.
O meu poema assim me traz embalada
Nesta noite de breu
Desesperada, aguardo a madrugada
As horas caindo… feitiço este meu!
Poema que a vida
Leva p’ra longe de mim
Como uma paixão esquecida
Mas duma saudade sem fim.
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