Imagem da net, em: www.1folha.uol.com.br
Ferem-se as gargantas na secura
em que o pranto nos magoa o imo,
redopio pelas gentes da brandura
perante as bolsas sem ter cêntimo.
Esfregam-se
parapeitos sem visão
retinas
soltas dos esquecimentos,nas pálpebras que tapam a ilusão
entre deixas dos últimos lamentos.
Secam-se
as veias até à exaustão
chupam
o tutano de todos os ossose aspiram os restos da solidão.
Filtram
colheitas de simples tremoços
sugam-nos
quase tudo de antemão,por fim, ficam de nós meros destroços.
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