sábado, 14 de setembro de 2013

Para lá das estrelas ou talvez não


Imagem da net, em: www.fotosefotos.com


No piso onde se detém a perfeição
não existem escadas e patamares,
não há apelo pela confrontação
entre as doces laranjas dos pomares.

Elevam-se os sentidos sublimados
ante a grandiosidade do divino;
por lá não surgem seres maltratados
e há conformação sem desatino.

Será surreal este frágil poema
caminhando na senda da utopia
ou noutro singelo estratagema.

Enforma de cintilante luz e magia
como se fora tela de cinema
em tema de felicidade e alegria.

 
António MR Martins

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