faço vinho das tuas lágrimas
que trago as mãos em calos
nascem letras para uma cantiga
nos enxertos dos teus bardos
amo-te mulher em todas as prosas
sou o maior dos perversosnão despedaço corações nem faço mossas
mas nascem-me espinhos nos versos
tua alma espreita-me na poda
é mosto a fermentar os segredosvício de vinho que não sai de moda
por isso esmago com os pés os medos
por isso sou farinha nesta rodae o pão cresce no teu corpo de vinhedos
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