21 - Paulo Afonso Ramos
Silencio-te.
Noite triste
só
a lua me sorriplantada na escuridão
que aglomera a minha condição.
Silencio-te.
Sentimento impune
que
respira e sobrevive.Silencio-te. A razão que nos une
e assim afasto a voz.
Silencio-te.
Num silêncio cúmplice
silencio-te
e assim me deixo morrer!
in livro “Caminho da
Vontade”, página 28, edições Temas Originais, Coimbra, 2009.
Sem comentários:
Enviar um comentário