domingo, 23 de dezembro de 2012




21 - Paulo Afonso Ramos







Silencio-te. Noite triste
só a lua me sorri
plantada na escuridão
que aglomera a minha condição.

Silencio-te. Sentimento impune
que respira e sobrevive.
Silencio-te. A razão que nos une
e assim afasto a voz.

Silencio-te. Num silêncio cúmplice
silencio-te e assim me deixo morrer!

 
Paulo Afonso Ramos

in livro “Caminho da Vontade”, página 28, edições Temas Originais, Coimbra, 2009.

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