Palawan (Filipinas), foto de Gonçalo Lobo Pinheiro.
A cada sopro instável do vento gemem as árvores
nas suas dores. Caem folhas que se espalham na terra da conformação, mas outros
sopros as transportam para diferentes solos do tempo. Às árvores se lhes abanam
os ramos em ruídos que trespassam o silêncio de tanta voz calada. Os picos das
irregulares rajadas intervalam a estabilidade da coesão de todo o arvoredo. Há
um ramo que se quebra perante tanta ferocidade. Todavia tudo é efémero.
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