9 - Dalila Moura Baião
Um poema de uma obra
que também apresentei. Por duas vezes.
Trago
mil sonhos guardados
na
bagagem da ilusãoentrelaçados de Esperança
ancorados num pontão.
São espuma de maré cheia
que se desfaz sobre a praia.
São ruídos de gaivotas
pousadas junto à muralha.
Bocados
de algas perdidas
dançando
na maré altabaloiçando sobre as ondas
descansando lá na areia
cansados da dança louca
dos cantares de uma sereia.
E
dançam leves e soltos
os
sonhos para viver.São pedaços do meu tempo,
retalhos do meu sentir.
Borboletas
esvoaçando
…
pequena parte de mim!
Sonhando
o sonho acontece
sem
sonho seria o fim.Esses mil sonhos guardados
nascem e morrem… assim!
in livro “Varandas de Luar”, página 18,
edições Temas Originais, Coimbra, 2009.
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