10 - Teresa Teixeira
A
medo,
ergo,
nas
costas,
a tampa que me aprisiona:
cedo,
à
tentação de ser carne
e
recebo
em
cheio,
no
peito,
um
impulso que me anima,
uma
música que me move…
(baixinho…)
e
ouço,
no
degredo,
a
melodia que posso…
e
danço,
em
segredo,
coreografias
que esboço…
à
beira do abismo.
Teresa Teixeira
in livro “Da
serena idade das coisas” (edição que serviu de prémio ao poema vencedor do I
Concurso de Poesia da Associação Cultural Draca – 2011), página 18, edições Temas
Originais, Coimbra, 2012.
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